
I
O despertar da mediunidade
Compara-se com a mosca
Que a todo o tempo rodeia
Deixando a visão fosca.
II
No zumbido do besouro
Assoviando sem fim
Nos ouvidos dos obreiros
A necessidade de servir.
III
Foge como lagartixa
Quando chamado a orar
Só aparece no Centro
Para pedir e implorar
Assim como a lagartixa
Que só aparece para caçar.
IV
No início passa o tempo
Como lagarta voraz
Tem perguntas em tormento
Numa fome que comerá
Todo o tempo
Até a metamorfose chegar.
V
Acalmará o espírito
Quando o equilíbrio chegar
Adormecerá a lagarta e...
Bela falena despertará.
Assim o bom aluno
Em médium transformará.
VI
As mudanças transformam os espíritos.
Pelo espírito: Almerinda de Alencar
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