“A vara sozinha enverga fácil e se quebra. O feixe de varas, amarrado forte, não há quem quebre”
O caititu representa o trabalhador que, fora da comunidade, está sujeito a se tornar papá de onça ou seja, vítima de Espíritos mal intencionados.
SABEDORIA DE PRETO VELHO
terça-feira, 18 de março de 2014
Agitação
Pare com a agitação um pouco. Tente caminhar em vez de correr. Tente
dialogar em vez de gritar. Tente ver em lugar de somente enxergar. Procure ouvir
em vez de apenas escutar.
Bom, de vez em quando, parar, sentir e aprender a ouvir o canto dos
pássaros, em vez do barulho dos carros ou dos canhões. Bom para a alma olhar o
céu, às vezes, e ver o brilho das estrelas ou quem sabe? Sentir o perfume de uma
flor. É bom deslizar pelas ruas em vez de se atropelar nas calçadas. Ansiedade,
agitação interior, pressa são três gigantes da nossa alma que precisamos combater
urgentemente. Assim, meus filhos a gente vai andando devagarzinho, fazendo aos
poucos, reazando com carinho, mas seguindo sempre.
Lembrese:
sua ansiedade não soluciona problema algum. Conheça um
pouco mais de você mesmo e aprenda a não exigir de si ou dos outros aquilo que
nem Deus espera ainda de você.
Agitação, ansiedade e nervosismo são os três sinais dc que você não se
conhece bem.
Robson Pinheiro (pelo Espírito Pai João de Aruanda)
Amor
Grandes perdas às vezes significam grandes decepções.
Mas como perdemos aquilo que não é nosso? Meus filhos julgam, às vezes,
que perderam um ente querido pela morte. Mas essa visão é errada. Solte o seu
parente que você julga morto. Aprenda a libertar a sua alma e deixar que ele voe nas
alturas de sua própria vida.
Muitos dos filhos acham que reter significa possuir. Engano. Na vida, o que
possuímos de verdade é aquilo que doamos. Se você desejar reter as almas queridas,
através de suas emoções e sentimentos desequilibrados, você se transforma aos
poucos em pedra de tropeço para aqueles que você diz amar.
Amor não é posse. Amar é doar, é libertar, é permitir que o outro tenha a
oportunidade de escolher e trilhar o caminho que lhe é próprio. Amar é permanecer
amando, mesmo sabendo que os caminhos escolhidos são diferentes do nosso.
PAI JOÃO DE ARUANDA
terça-feira, 11 de março de 2014
Campanha "Páscoa para Todos 2014
C A S A D A S O P A
D A V I L A D U T R A
FUNDADA EM 07-01-2003
PÁSCOA
PARA TODOS 2014
CAROS AMIGOS
Estamos
iniciando a campanha para arrecadar 8.000 ovos de chocolate com tamanho entre
50 e 100 gramas para atender crianças estudantes da rede pública da região
Oeste e Noroeste de Bauru.
Nossa meta é
levar a “Páscoa para Todos” para 20 escolas de ensino infantil, 05 pré-escolas,
03 creches, 04 Casas da Sopa, 02 comunidades terapêuticas, 02 asilos, Hospital
Amaral Carvalho, Pronto Socorro Infantil e para a Escolinha Solidária de
Futebol do Ressaca Futebol Clube com 150 crianças.
A Casa da
Sopa da Vila Dutra é você, sua família, seus colegas de trabalho, seus vizinhos
e a sua rede social, somos todos nós.
Vamos
novamente unir nossos esforços para levar realidade aos sonhos de crianças que
como nós esperamos um dia, elas também esperam pelo tradicional ovo da páscoa
hoje.
Por detrás
dessa realização vem à esperança de dias melhores para esses milhares de
crianças carentes.
Damos
preferência de doações em dinheiro através da conta poupança 2141 013
00009302-0 da caixa federal ou através dos voluntários abaixo relacionados,
assim podemos padronizar a compra de ovos.
Posto de
coleta:
Poletti
Estacionamento
Rua pres. Kennedy, 5-7, Centro, Fone: 99112-2425/3232-5833,
Ou pelos
fones: 3236-2391 com Laurídia, 98811-1541 com Gisele,
3238-7702
com Rose e 3236-3079/ 99782-2750 com Marlene.
Rose Lopes - Coordenadora
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
O Cruzeiro
Apresentou se
à minha visão espiritual um velho segurando uma cruz, em
pé na porta da senzala. De seus olhos derramavamse
lágrimas e não pude conter as
emoções que a visão provocou. Da cruz que o velho segurava irradiava intensa luz, e
suas lágrimas caíam na terra. A cada toque da lágrima no chão nascia um lírio,
pequeno, porém perfumado. Senti a intensidade da fragrância e ouvi o ancião entoar
a melodia que ainda hoje trago impressa na memória.
Mais tarde, Pai João me falou que, com a visão, ele queria evocar o
sofrimento do cativeiro e deixar uma mensagem registrada em minha alma. Segundo
ele, a cruz simbolizava o sofrimento cotidiano que ainda é a forma de ascensão no
planeta Terra. O canto representava a necessidade de elevação da alma, uma forma
de transformar o chicote do feitor em instrumento de elevação espiritual. Nos braços
da cruz, ele prestava o juramento de permanecer fiel à sua fé e a si mesmo. Não
corromperia sua alma, mesmo diante da dor. Pai João abandonou seu corpo físico
elevandose
pelo trabalho e redimindose
com o sofrimento e o aprendizado dele
decorrente. Compreendeu as razões da vida sem entregarse
à autocomiseração,
aceitando tudo com resignação, sem perder a dignidade.
Uma letra simples, uma melodia que evoca saudades. Eis o que João Cobú
me ensinou, cantando sua dor e falando de Deus. Do Deus que cura, que liberta, que
educa e que tem autoridade suficiente para transmutar nossas experiências em
ferramentas de elevação e nossas dores, em alegrias permanentes.
Robson Pinheiro (pelo Espírito Pai João de Aruanda)
à minha visão espiritual um velho segurando uma cruz, em
pé na porta da senzala. De seus olhos derramavamse
lágrimas e não pude conter as
emoções que a visão provocou. Da cruz que o velho segurava irradiava intensa luz, e
suas lágrimas caíam na terra. A cada toque da lágrima no chão nascia um lírio,
pequeno, porém perfumado. Senti a intensidade da fragrância e ouvi o ancião entoar
a melodia que ainda hoje trago impressa na memória.
Mais tarde, Pai João me falou que, com a visão, ele queria evocar o
sofrimento do cativeiro e deixar uma mensagem registrada em minha alma. Segundo
ele, a cruz simbolizava o sofrimento cotidiano que ainda é a forma de ascensão no
planeta Terra. O canto representava a necessidade de elevação da alma, uma forma
de transformar o chicote do feitor em instrumento de elevação espiritual. Nos braços
da cruz, ele prestava o juramento de permanecer fiel à sua fé e a si mesmo. Não
corromperia sua alma, mesmo diante da dor. Pai João abandonou seu corpo físico
elevandose
pelo trabalho e redimindose
com o sofrimento e o aprendizado dele
decorrente. Compreendeu as razões da vida sem entregarse
à autocomiseração,
aceitando tudo com resignação, sem perder a dignidade.
Uma letra simples, uma melodia que evoca saudades. Eis o que João Cobú
me ensinou, cantando sua dor e falando de Deus. Do Deus que cura, que liberta, que
educa e que tem autoridade suficiente para transmutar nossas experiências em
ferramentas de elevação e nossas dores, em alegrias permanentes.
Robson Pinheiro (pelo Espírito Pai João de Aruanda)
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Posses
Se o desespero ameaça tomar conta de você, que tal resolver de vez essa
sua dificuldade?
Esse tipo de sentimento infeliz é o resultado da sua falta de fé. Não daquela
fé de que muitos falam por aí. É fé em um ideal, fé no futuro. Falta a você a coragem
de lutar e a decisão de prosseguir apesar de todas as dificuldades.
Os meus filhos se desesperam com muita facilidade. É hora de aprenderem
um pouco com a vida.
Diante do sofrimento pela possibilidade da partida de um afeto, o desespero
se instala, é hora de trabalhar o desapego. Nós não somos donos de ninguém.
Nenhum ser humano é propriedade de outro. Acorde, sorria meu filho. O tempo da
escravidão já passou. Por que se manter algemado a pessoas, objetos ou instituições
humanas? Às vezes vocês se desesperam porque julgam faltar recursos materiais.
Isso é absurdo, meus filhos.
Está na hora de entender que a verdadeira posse é fruto do trabalho. Se
faltar alguma coisa é porque você não trabalhou o suficiente, não perseverou em sua
proposta ou, então, quando teve a oportunidade do ter, não soube economizar,
reservar ou multiplicar.
A vida nos ensina que aquilo que julgamos possuir, nós temos que dividir
entre os mais necessitados, somando esforços para multiplicar os resultados,
diminuindo as pretensões, para exercitar o desapego.
Ora, meu filho, o desespero é o resultado de uma visão errada da vida.
Pare e pense. Erga a cabeça, que ela não foi feita apenas para ficar cheia de
miolos, não. Pense, organize os seus pensamentos. Reorganize a sua vida e continue
andando. Mesmo devagarzinho, ande.
Não se permita ficar parado. Deus abençoa, mas é preciso ter coragem para
a maior experiência do mundo que é viver.
Sempre há uma solução. Não existe dor, sofrimento ou mal que não tragam
o seu ensinamento, não há problema que não tenha a resposta certa da vida.
Eu tenho meu cruzeiro de aço e nele eu tenho sentimento, porque nos
braços da cruz, eu presto o meu juramento. Deus! Deus de amor...
.SABEDORIA DE PRETO VELHO
sua dificuldade?
Esse tipo de sentimento infeliz é o resultado da sua falta de fé. Não daquela
fé de que muitos falam por aí. É fé em um ideal, fé no futuro. Falta a você a coragem
de lutar e a decisão de prosseguir apesar de todas as dificuldades.
Os meus filhos se desesperam com muita facilidade. É hora de aprenderem
um pouco com a vida.
Diante do sofrimento pela possibilidade da partida de um afeto, o desespero
se instala, é hora de trabalhar o desapego. Nós não somos donos de ninguém.
Nenhum ser humano é propriedade de outro. Acorde, sorria meu filho. O tempo da
escravidão já passou. Por que se manter algemado a pessoas, objetos ou instituições
humanas? Às vezes vocês se desesperam porque julgam faltar recursos materiais.
Isso é absurdo, meus filhos.
Está na hora de entender que a verdadeira posse é fruto do trabalho. Se
faltar alguma coisa é porque você não trabalhou o suficiente, não perseverou em sua
proposta ou, então, quando teve a oportunidade do ter, não soube economizar,
reservar ou multiplicar.
A vida nos ensina que aquilo que julgamos possuir, nós temos que dividir
entre os mais necessitados, somando esforços para multiplicar os resultados,
diminuindo as pretensões, para exercitar o desapego.
Ora, meu filho, o desespero é o resultado de uma visão errada da vida.
Pare e pense. Erga a cabeça, que ela não foi feita apenas para ficar cheia de
miolos, não. Pense, organize os seus pensamentos. Reorganize a sua vida e continue
andando. Mesmo devagarzinho, ande.
Não se permita ficar parado. Deus abençoa, mas é preciso ter coragem para
a maior experiência do mundo que é viver.
Sempre há uma solução. Não existe dor, sofrimento ou mal que não tragam
o seu ensinamento, não há problema que não tenha a resposta certa da vida.
Eu tenho meu cruzeiro de aço e nele eu tenho sentimento, porque nos
braços da cruz, eu presto o meu juramento. Deus! Deus de amor...
.SABEDORIA DE PRETO VELHO
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Deficiente Mental
Alguns anos atrás, assisti a uma palestra de um médico que
muito me impressionou. Ele era pai de uma menina excepcional.
Dizia ele:
"Há duas maneiras de ver uma árvore.
A primeira com os olhos de um capitalista que só visa lucros
e enxerga milhares de caixas de fósforos ou folhas de papel...
A segunda com os olhos da alma, que admira suas folhas,
aprecia o perfume das flores e deleita-se à sua sombra, saboreando
seus frutos..."
Foi dessa segunda maneira que aprendi com ele a encarar
um excepcional, que, como a árvore, é dádiva de Deus, a própria
luz materializada no milagre da vida!
E é assim que eu vejo nestes relatos de experiências através
de reencarnações...
Dr. José Roberto Leite
médico pediatra e homeopata
Leme, SP, outubro de 1997.
Dedicatória
Nossa admiração e respeito aos que amam,
cuidam e orientam aqueles que, por algum motivo,
muito me impressionou. Ele era pai de uma menina excepcional.
Dizia ele:
"Há duas maneiras de ver uma árvore.
A primeira com os olhos de um capitalista que só visa lucros
e enxerga milhares de caixas de fósforos ou folhas de papel...
A segunda com os olhos da alma, que admira suas folhas,
aprecia o perfume das flores e deleita-se à sua sombra, saboreando
seus frutos..."
Foi dessa segunda maneira que aprendi com ele a encarar
um excepcional, que, como a árvore, é dádiva de Deus, a própria
luz materializada no milagre da vida!
E é assim que eu vejo nestes relatos de experiências através
de reencarnações...
Dr. José Roberto Leite
médico pediatra e homeopata
Leme, SP, outubro de 1997.
Dedicatória
Nossa admiração e respeito aos que amam,
cuidam e orientam aqueles que, por algum motivo,
REUNIÃO DO CREPÚSCULO
Em um dos nossos desdobramentos, fomos ao Parque Hospitalar. Entramos em um lindo e enorme salão, do Recinto da Prece, do Parque Hospitalar. Tudo estava imantado de vibrações sublimes, traduzindo a harmonia do ambiente divino. Ao fundo, em alto relevo, vimos quadro representando a Reunião do Crepúsculo, no Templo da Governadoria. Os personagens, isto é, os setenta e dois Ministros e o Governador, que se acha sentado, com os braços estendidos para o alto numa posição de prece, estão todos em tamanho natural louvando o Coração Invisível do Céu. Parece cena viva, com jogo de luz e o colorido natural dos participantes da cerimônia sublime. Verdadeira obra de arte! Há outros mais simples, não tão fiéis quanto esse que lembra, em sublimidade, a Ceia do Cristo.
O Benfeitor procurou fazer o teste de capacidade, para gravar o conteúdo do quadro e depois desenhá-lo. Sentimo-nos tão pequenininha diante de tanta grandeza e sublimidade daquela cena viva, para nós, com o coração azul espargindo luz sobre todos, iluminando-os em foco divino. Como haveríamos de desenhar um quadro como esse, uma obra-prima?! Naquele momento, sonhamos em ter o dom artístico de um Michelângelo, para podermos retratar tanta beleza, daquela cena divina. Não pudemos esquecer a sublimidade da visão. Regressamos ao corpo físico com uma tristeza nos oprimindo a alma, na impossibilidade de realizar o trabalho da noite. Quantas e quantas tardes, ao pôr-do-sol, lembro-me do quadro. Adoro o céu desde criança, a apreciação do crepúsculo me atrai fortemente. Olho as pinceladas mágicas do Pintor Celeste, o colorido na sua variedade que não se mistura. A harmonia das cores dá uma partitura angélica às notas escritas neste poema da tela divina. Cada cor correspondendo a um som. Colorido e música se fazem sentir nestas tardes de luz, som e cores, e faz-nos lembrar além, muito além, Nosso Lar. Em pensamento e prece, estamos a recordar essas paragens de paz e amor.
Vinculada à cena divina, eis-nos de retorno ao Parque Hospitalar. Nos foi dada nova oportunidade de vol-tarmos ao Salão. Lá no fundo estava o quadro magnífico. Só que, desta vez, não pudemos chegar perto dele e avistamo-lo de longe. O Benfeitor conduziu-nos a um ângulo do Salão onde havia, ampliado, um retrato onde também o Governador se acha em pé, com os braços estendidos, louvando o Coração Invisível do Céu, com os setenta e dois Ministros sentados (pág. 72). Não é tão lindo quanto o outro, ao fundo, pois se trata de uma fotografia. Mesmo assim, sentindo a incapacidade de fazer o registro para o desenho, reagimos e nos dissemos que iríamos tentar levar pelo menos esse pálido esboço, para retratá-lo no papel. Registramo-lo e, ao despertar, mais feliz, procuramos, com muito esforço, desenhá-lo. Não temos facilidade para desenhar rostos. Fizemo-lo apenas para dar uma pálida idéia, leitor amigo, da reunião divina que se realiza ao crepúsculo, em Nosso Lar. Toda a colônia se põe em ligação mental direta com o Governador. Aí está, na medida da nossa capacidade, o pálido desenho que apresento, com muito esforço e a amorável proteção de nosso Benfeitor Amigo,
em benefício de quem elevamos nossa súplica a Jesus. Obrigada, Senhor, por mais este trabalho! Obrigada, Senhor! Enquanto aguardamos esta alegria, das alegrias espirituais, a de orarmos na colônia Nosso Lar, façamos aqui na Terra, ao pôr-do-sol, a nossa prece procurando haurir energias e preparando-nos, a fim de merecermos, um dia, participar do Grande Banquete Espiritual com Jesus, em Nosso Lar.
IMAGENS DO ALÉM
HEIGORINA CUNHA ESPÍRITO LUCIUS
O Benfeitor procurou fazer o teste de capacidade, para gravar o conteúdo do quadro e depois desenhá-lo. Sentimo-nos tão pequenininha diante de tanta grandeza e sublimidade daquela cena viva, para nós, com o coração azul espargindo luz sobre todos, iluminando-os em foco divino. Como haveríamos de desenhar um quadro como esse, uma obra-prima?! Naquele momento, sonhamos em ter o dom artístico de um Michelângelo, para podermos retratar tanta beleza, daquela cena divina. Não pudemos esquecer a sublimidade da visão. Regressamos ao corpo físico com uma tristeza nos oprimindo a alma, na impossibilidade de realizar o trabalho da noite. Quantas e quantas tardes, ao pôr-do-sol, lembro-me do quadro. Adoro o céu desde criança, a apreciação do crepúsculo me atrai fortemente. Olho as pinceladas mágicas do Pintor Celeste, o colorido na sua variedade que não se mistura. A harmonia das cores dá uma partitura angélica às notas escritas neste poema da tela divina. Cada cor correspondendo a um som. Colorido e música se fazem sentir nestas tardes de luz, som e cores, e faz-nos lembrar além, muito além, Nosso Lar. Em pensamento e prece, estamos a recordar essas paragens de paz e amor.
Vinculada à cena divina, eis-nos de retorno ao Parque Hospitalar. Nos foi dada nova oportunidade de vol-tarmos ao Salão. Lá no fundo estava o quadro magnífico. Só que, desta vez, não pudemos chegar perto dele e avistamo-lo de longe. O Benfeitor conduziu-nos a um ângulo do Salão onde havia, ampliado, um retrato onde também o Governador se acha em pé, com os braços estendidos, louvando o Coração Invisível do Céu, com os setenta e dois Ministros sentados (pág. 72). Não é tão lindo quanto o outro, ao fundo, pois se trata de uma fotografia. Mesmo assim, sentindo a incapacidade de fazer o registro para o desenho, reagimos e nos dissemos que iríamos tentar levar pelo menos esse pálido esboço, para retratá-lo no papel. Registramo-lo e, ao despertar, mais feliz, procuramos, com muito esforço, desenhá-lo. Não temos facilidade para desenhar rostos. Fizemo-lo apenas para dar uma pálida idéia, leitor amigo, da reunião divina que se realiza ao crepúsculo, em Nosso Lar. Toda a colônia se põe em ligação mental direta com o Governador. Aí está, na medida da nossa capacidade, o pálido desenho que apresento, com muito esforço e a amorável proteção de nosso Benfeitor Amigo,
em benefício de quem elevamos nossa súplica a Jesus. Obrigada, Senhor, por mais este trabalho! Obrigada, Senhor! Enquanto aguardamos esta alegria, das alegrias espirituais, a de orarmos na colônia Nosso Lar, façamos aqui na Terra, ao pôr-do-sol, a nossa prece procurando haurir energias e preparando-nos, a fim de merecermos, um dia, participar do Grande Banquete Espiritual com Jesus, em Nosso Lar.
IMAGENS DO ALÉM
HEIGORINA CUNHA ESPÍRITO LUCIUS
COLÔNIA DE EURÍPEDES BARSANULFO
A Colônia Espiritual de Eurípedes Barsanulfo, a que se refere o desenho de sua planta baixa (pág. 68), está no espaço que fica sobre a cidade de Sacramento (MG) Olhando-se a planta baixa da Colônia, e comparando-a com a planta baixa da cidade Nosso Lar, constante de nosso livro Cidade no Além, podemos ver que quem arquitetou a primeira inspirou-se nos princípios arquitetônicos da segunda, uma vez que aquela lembra muito esta em sua divisão em setores, agrupando os trabalhadores do setor, e dividindo-se em quatro asas correspondendo cada uma a um setor de atividade. O prédio central, de forma redonda, abriga a Administração da Colônia e, por fora dele, os Parlatórios, em forma de U, símbolo do Universo, e em número de quatro, um para cada setor, destinam-se ao diálogo entre os residentes e os visitantes à procura de orientações, em transitório desdobramento, para receberem instruções que
conseguem guardar de memória quando despertam no mundo físico, com instruções e lembranças nítidas. As quatro divisões da Colônia são as seguintes: 1. O RECINTO DA ORAÇÃO Onde, naturalmente, se estuda o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, e se ora, individualmente ou em conjunto, como o próprio nome esclarece. 2. O HOSPITAL Onde são recebidas as criaturas recém-desencarnadas para o tratamento que necessitam no seu processo de readaptação ao mundo espiritual, tendo em vista o equilíbrio do corpo espiritual. 3. A ESCOLA Onde se ensina o respeito às Leis Divinas e matérias que interessam aos residentes como Astronomia, Patologia Espiritual, etc. 4. ARQUIVO ESPIRITUAL DA COLÔNIA Como o próprio nome define, trata-se de centro para onde convergem todas as informações que dizem respeito aos tutelados da Colônia, inclusive aqueles que ela promoveu a reencarnação e se acham ainda na carne.
* Como se vê no desenho, as quatro divisões são marcadas com floridas alamedas, e as construções obedecem a uma simetria idêntica no seu todo. Quando apresentamos o desenho ao nosso Chico, dizendo-lhe ser da Colônia de Eurípedes, ele nos disse: - Uma das Colônias... E nos referiu uma que está sobre a cidade de Palmelo (GO) dizendo haver ainda outras delas. Tivemos notícias dessa Colônia Espiritual de Eurípedes Barsanulfo pela mediunidade de nosso querido médium Francisco Cândido Xavier, em mensagem que consta de seu livro Vozes da Outra Margem (ed. IDE, Hércio M.C. Arantes, Espíritos Diversos).
IMAGENS DO ALÉM
conseguem guardar de memória quando despertam no mundo físico, com instruções e lembranças nítidas. As quatro divisões da Colônia são as seguintes: 1. O RECINTO DA ORAÇÃO Onde, naturalmente, se estuda o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, e se ora, individualmente ou em conjunto, como o próprio nome esclarece. 2. O HOSPITAL Onde são recebidas as criaturas recém-desencarnadas para o tratamento que necessitam no seu processo de readaptação ao mundo espiritual, tendo em vista o equilíbrio do corpo espiritual. 3. A ESCOLA Onde se ensina o respeito às Leis Divinas e matérias que interessam aos residentes como Astronomia, Patologia Espiritual, etc. 4. ARQUIVO ESPIRITUAL DA COLÔNIA Como o próprio nome define, trata-se de centro para onde convergem todas as informações que dizem respeito aos tutelados da Colônia, inclusive aqueles que ela promoveu a reencarnação e se acham ainda na carne.
* Como se vê no desenho, as quatro divisões são marcadas com floridas alamedas, e as construções obedecem a uma simetria idêntica no seu todo. Quando apresentamos o desenho ao nosso Chico, dizendo-lhe ser da Colônia de Eurípedes, ele nos disse: - Uma das Colônias... E nos referiu uma que está sobre a cidade de Palmelo (GO) dizendo haver ainda outras delas. Tivemos notícias dessa Colônia Espiritual de Eurípedes Barsanulfo pela mediunidade de nosso querido médium Francisco Cândido Xavier, em mensagem que consta de seu livro Vozes da Outra Margem (ed. IDE, Hércio M.C. Arantes, Espíritos Diversos).
IMAGENS DO ALÉM
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
A VITÓRIA DO BEM
Neste item, nos socorreremos de uma notícia do Jornal “Folha Espírita”, que, melhor do que qualquer fala nossa, mostrará como se realizam os grandes Planejamentos na direção espiritual da Terra:
“No Jornal Folha Espírita de Maio de 2011 (nº439), sob autoria de Marlene Nobre, foi publicada a entrevista feita em 1986 com Chico Xavier por Geraldo Lemos Neto, fundador da casa de Chico Xavier em Pedro Leopoldo (MG), onde Chico faz revelações a respeito do futuro de nosso planeta. Será mera coincidência ou o caminho que nos esta sendo ensinado faz parte deste processo? Eu os convido a leitura.
“ O tema da transformação da Terra de mundo de expiação e provas para mundo de regeneração, levantado pelo próprio codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, sempre interessou e intrigou Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier, de Pedro Leopoldo (MG).
Em 1984 Lemos Neto casou-se com Eliana, irmã de Vivaldo da Cunha Borges, que morava com Chico Xavier desde 1968 e diagramava todos os seus livros. A partir de então, passou a desfrutar de uma intimidade maior com Chico em Uberaba, visitando-o com mais frequência e hospedando-se em sua residência. “Posso dizer que essa época foi para meu coração um verdadeiro tesouro dos céus. Recordo-me até hoje daqueles anos de convivência amorosa e instrutiva na companhia do sábio médium e amigo com profunda gratidão a Deus, que me permitiu semelhante concessão por acréscimo de Sua Misericórdia Infinita. Assim, tive a felicidade de conviver na intimidade com Chico Xavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a dentro, sobre variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente sobre
esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do Evangelho de Jesus”, recorda.
Um desses temas, como lembra Lemos Neto, foi em relação ao Apocalipse, do Novo Testamento. “Sempre me assombrei com o tema, relatando a Chico Xavier minha dificuldade de entender o livro sagrado escrito pela mediunidade de João Evangelista. Desde então, em nossos colóquios, Chico Xavier tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora sobre o assunto, pontuando esse ou aquele versículo e fazendo-me compreender, aos poucos, o momento de transição pelo qual passa o nosso orbe planetário, a caminho da regeneração”, afirma. Foi em uma dessas conversas habituais, lembrando o livro de sua psicografia, Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, escrito pelo espírito Humberto de Campos, que Lemos Neto externou ao médium sua dúvida quanto ao título do livro, uma vez que ainda naquela ocasião, em meados da década de 80, o Brasil vivia às voltas com a hiperinflação, a miséria, a fome, as grandes disparidades sociais, o descontrole político e econômico, sem falar nos escândalos de corrupção e no atraso cultural.
“Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa do Chico me respondendo: ‘Ora, Geraldinho, você está querendo privilégios para a Pátria do Evangelho, quando o fundador do Evangelho, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de doentes e necessitados de toda ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes e perseguições para ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos mais próximos e morrer crucificado entre dois ladrões? Não nos esqueçamos de que o fundador do Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia
haveremos de ressuscitar das cinzas de nosso próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro a imortalidade gloriosa!’”, esclareceu.
Sobre essas e outras revelações feitas a ele por Chico Xavier sobre fatos relacionados ao ano em que se dará a grande transformação do nosso planeta, Lemos Neto fala mais abaixo:
Olhar Espírita – No livro A Caminho da Luz, nosso benfeitor Emmanuel já havia previsto que no século XX haveria mais uma reunião dos Espíritos Puros e Eleitos do Senhor, a fim de decidirem quanto aos destinos da Terra. A reunião aconteceu e a ela compareceram Chico e Emmanuel – os missionários que trabalham abnegadamente, por séculos a fio, em favor da renovação humana. Quais os resultados dessa reunião?
Geraldo Lemos Neto – Na sequência da nossa conversa, perguntei ao Chico o que ele queria exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil. Estaria ele a prever o futuro de nossa nação e do mundo? Chico pensou um pouco, como se estivesse vislumbrando cenas distantes e, depois de algum tempo, retornou para dizer-nos:
“Você se lembra, Geraldinho, do livro de Emmanuel A Caminho da Luz? Nas páginas finais da narrativa de nosso benfeitor, no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo e as Grandes Transições? Nele, Emmanuel afirmara que os espíritos abnegados e esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para, enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo. Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou informado que essa
reunião de fato já ocorreu. Ela se deu quando o homem finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar. O homem, por seu próprio esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a Lua, fato que se materializou em 20 de julho de 1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar sobre o futuro de nosso planeta. O que posso lhe dizer, Geraldinho, é que depois de muitos diálogos e debates entre eles foram dadas diversas sugestões e, ao final do celeste conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última chance à comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização no planeta Terra. Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem ao final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus, para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral. O curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos e no Apocalipse exatamente este período atual, em que estamos vivendo, como a undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a chamada última hora.”
FE – Como você reagiu diante da descrição do que acontecera nessa reunião nas Altas Esferas?
Geraldinho – Extremamente curioso com o desenrolar do relato de Chico Xavier, perguntei-lhe sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele me respondeu: “Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente
na comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período. Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre. Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face da Terra deveria evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial. Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bom convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração. Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas e cultas!”.
FE – Quais são os acontecimentos que podemos prever com essas revelações para a Terra?
Geraldinho – Perguntei, então, ao Chico a que avanços ele se referia e ele me respondeu: “Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem social, como a solução para a pobreza e a fome que estarão extintas; teremos a descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela manipulação genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá amplo e total acesso à informação e à cultura, que se fará mais generalizada; também os nossos irmãos de outros planetas mais evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para se nos apresentarem abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até então
inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento científico; haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o contato com as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim estaríamos diante de um mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa fase de espiritualização e beleza para os destinos de nosso planeta.”
Foi então que, fazendo as vezes de advogado do diabo, perguntei a ele: Chico, até agora você tem me falado apenas da melhor hipótese, que é esta em que a humanidade terrestre permaneceria em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se acontecer o caso das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear? “Ah! Geraldinho, caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência. O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis) consequentes; veríamos a explosão de vulcões há muito extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os polos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.”
Geraldinho – O que aconteceria especificamente com o Brasil?
No que Chico respondeu: “em todas as duas situações, o Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização planetária. Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural, política e econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos o celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande fonte energética com o descobrimento de enormes reservas petrolíferas que farão da Petrobras uma das maiores empresas do mundo”.
E prosseguiu Chico: “O Brasil crescerá a passos largos e ocupará importante papel no cenário global, isso terá como consequência a elevação da cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações também. Agora, caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então para o Hemisfério Sul, onde se situa o Brasil, que então seria chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do Evangelho, exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual perante os povos migrantes. A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas e morais, porque seria necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos”.
FE – Segundo Chico Xavier, esses fluxos migratórios seriam pacíficos?
Geraldinho Infelizmente não. Segundo Chico me revelou, o que restasse da ONU acabaria por decidir a invasão das nações do Hemisfério Sul, incluindo-se aí obviamente o Brasil e o restante da América do Sul, a Austrália e o sul
da África, a fim de que nossas nações fossem ocupadas militarmente e divididas entre os sobreviventes do holocausto no Hemisfério Norte. Aí é que nós, brasileiros, iríamos ser chamados a exemplificar a verdadeira fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos do Norte, embora invasores a “mano militare”, não deixariam de estar sobrecarregados e aflitos com as consequências nefastas da guerra e das hecatombes telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados nossos irmãos do caminho, necessitados de apoio e arrimo, compreensão e amor.
Neste ponto da conversa, Chico fez uma pausa na narrativa e completou: “Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e dividido em quatro nações distintas. Somente uma quarta parte de nosso território permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste somados a Goiás e ao Distrito Federal. Os norte-americanos, canadenses e mexicanos ocuparão os Estados da Região Norte do País, em sintonia com a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar os Estados da Região Sul do Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os asiáticos, notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o Paraguai, a Bolívia e o Peru. E, por fim, os Estados do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos e povos eslavos. Nós não podemos nos esquecer de que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência espiritual e somos forçados a reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores. Vejamos, por exemplo: os norte-americanos podem nos ensinar o respeito às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho. Os europeus, de uma forma geral, poderão nos trazer o amor à filosofia, à música erudita, à educação, à história e à cultura. Os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina,
à honra, aos anciãos e às tradições milenares. E, então, por fim, nós brasileiros, ofertaremos a eles, nossos irmãos na carne, os mais altos valores de espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos no coração fraterno e amigo de nossa gente simples e humilde, essa gente boa que reencarnou na grande nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a fé na Vida Superior, testemunhando a continuidade da vida além-túmulo e o exercício sereno e nobre da mediunidade com Jesus”.
FE – O Brasil, embora sofrendo o impacto moral dessa ocupação estrangeira, estaria imune aos movimentos telúricos da Terra?
Geraldinho – Infelizmente, não. Segundo Chico Xavier, o Brasil não terá privilégios e sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis, notadamente nas zonas costeiras. Acontece que, de acordo com o médium, o impacto por aqui será bem menor se comparado com o que sobrevirá no Hemisfério Norte do planeta.
FE – Por tudo que se depreende da fala de Chico Xavier, você também crê que a ida do homem à Lua, em julho de 1969, tenha precipitado de certa forma a preocupação com as conquistas científicas dos humanos, que poderiam colocar em risco o equilíbrio do Sistema Solar?
Geraldinho – Sim, creio que a revelação de Chico Xavier a respeito traz, nas entrelinhas, essa preocupação celeste quanto às possíveis interferências dos humanos terráqueos nos destinos do equilíbrio planetário em nosso Sistema Solar. Pelo que Chico Xavier falou, alguns dos seres angélicos de outros orbes planetários não estariam dispostos a nos dar mais este prazo de 50 anos, que vencerá daqui a apenas oito anos, temerosos talvez de nossas nefastas e perniciosas influências. Essa última hora bem que poderia ser por nós considerada como a última bênção misericordiosa de Jesus Cristo em nosso favor, uma vez que, pela explicação de Chico Xavier, foi
ele, Nosso Senhor, quem advogou em favor de nossa causa, ainda uma vez mais.
FE – A reunião da comunidade celeste teria decidido algo mais, segundo a exposição de Chico Xavier?
Geraldinho – Sim. Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida Maior foi a que determinou que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, os espíritos empedernidos no mal e na ignorância não mais receberiam a permissão para reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data, equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos espíritos mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e nações. Insere-se dentro dessa programação de ordem superior a própria reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a variados amigos mais próximos, exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel, reencarnado aqui no coração do Brasil, haverá de desempenhar significativo papel na evolução espiritual de nosso Orbe.
Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para poderem purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores. Chico Xavier tinha conhecimento desses mundos para onde os espíritos renitentes estariam sendo degredados. Segundo ele, o maior desses planetas se chamaria Kírom ou Quírom.
FE – Praticamente só nos restam oito anos pela frente. Emmanuel fala na entrevista da década de 1950, já
publicada nestas páginas, que é urgente a transformação moral da humanidade. Qual deve ser a nossa conduta frente a revelações tão assustadoras e ao conselho do mentor?
Geraldinho – Então, caríssima Marlene, a última hora está de fato aí demonstrada. Basta termos “olhos de ver e ouvidos de ouvir”, segundo a assertiva de Jesus. É a nossa última chance, é a última hora… Não há mais tempo para o materialismo. Não há mais tempo para ilusões ou enganos imediatistas. Ou seguiremos com a Luz que efetivamente buscarmos, ou nos afundaremos nas sombras de nossa própria ignorância. Que será de nós? A resposta está em nosso livre-arbítrio, individual e coletivo. É a nossa escolha de hoje que vai gerar o nosso destino. Poderemos optar pelo melhor caminho, o da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração chegará para nós de forma brilhante a partir de 2019; ou poderemos simplesmente escolher o caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz, teremos um longo período de reconstrução que poderá durar mais de mil anos, segundo Chico Xavier. Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que deste período de 50 anos já se passaram 42 anos em que as nações mais desenvolvidas e responsáveis do planeta conseguiram se suportar umas às outras sem se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. Essa era a pré-condição imposta por Jesus. Até aqui seguimos bem, embora entre trancos e barrancos. Faltam-nos hoje apenas o percurso da última milha, os últimos oito anos deste período de exceção e misericórdia do Altíssimo. Oxalá prossigamos na melhor companhia!
Como poderemos facilmente concluir, tudo dependerá, em última análise, de nossas próprias escolhas, enquanto entidades individuais ou coletivas, para nosso progresso e ascensão espiritual. É o “A cada um será dado segundo as suas próprias obras!” que o Cristo nos ensinou.
Não estamos entregues à fatalidade nem predeterminados ao sofrimento. Estamos diante de uma encruzilhada do destino coletivo que nos une à nossa casa planetária, aqui na Terra. Temos diante de nós dois caminhos a seguir. O caminho do amor e da sabedoria nos levará a mais rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho do ódio e da ignorância acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na reconstrução material e espiritual de nossas coletividades. Tudo virá de acordo com nossas escolhas de agora, individuais e coletivas. Oremos muito para que os Benfeitores da Vida Maior continuem a nos ajudar e incentivar a seguir pelo Caminho da Verdade e da Vida. O próprio espírito Emmanuel, através de Chico Xavier, respondendo a uma entrevista já publicada em livro nos diz que as profecias são reveladas aos homens para não serem cumpridas. São na realidade um grande aviso espiritual para que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese do pior caminho.”
Previsões já concretizadas
Algumas das previsões de Chico Xavier já se concretizaram. Depois de 1969, o Brasil começou um grande surto desenvolvimentista, vindo depois a democratizar-se sem traumas sangrentos, fazendo a transição de forma pacífica e ordenada. A Europa, antes dividida em nações antagônicas, passou a considerar a possibilidade de uma união mais ampla, acabando por consolidar a efetiva existência da União Europeia como um mercado comum econômica e politicamente falando, chegando, inclusive, a lançar uma moeda única, em substituição às antigas, que é o Euro de hoje. Depois de 1969, a Guerra Fria arrefeceu-se; caiu a cortina de ferro da Europa Oriental; derrubou-se o Muro de Berlim; ruiu a antiga URSS como resultado da Perestroika para o surgimento de uma nova Rússia mais livre, juntamente a outras novas nações associadas. O grande surto
desenvolvimentista da China e dos países chamados tigres asiáticos certamente vem colaborando para a união e maior interação entre povos distantes.
O Brasil abriu-se também para o mundo, estabilizou sua economia, lançou uma moeda forte, o Real, cresceu economicamente e descobriu vastas reservas petrolíferas, tornando-se uma nação mais importante no cenário internacional, assumindo novas responsabilidades no progresso das nações. Hoje o mundo está muito mais consciente das responsabilidades ambientais, e grandes movimentos globais nesse sentido já surgiram como o Protocolo de Kyoto. As ciências avançam a passos largos, e os cientistas decodificaram o DNA humano com inegáveis benefícios para o combate às doenças do corpo físico. As telecomunicações estreitaram os laços entre os seres e as nações, com a telefonia celular ao alcance de toda a gente e a internet de banda larga acelerando o acesso ao conhecimento geral e à liberdade de pensamento. Grandes movimentos coletivos hoje forçam governantes tirânicos a ceder espaço às novas democracias. Tudo isso fora previsto por Chico Xavier, em meados da década de 80, muito antes de efetivamente vir a acontecer.
“Tudo se encaixa como sendo parte de um retrato mais amplo do trabalho dos benfeitores espirituais da Vida Maior em favor da paz e da concórdia, do desenvolvimento e da cultura em escala global. Os emissários do Cristo estão agindo em nosso favor e, por isso mesmo, não podemos perder a fé na continuidade desse auxílio”, afirma Lemos Neto. “Isso tudo sem mencionarmos os grandes avisos que a própria Terra está nos dando. O aquecimento global é um fato. O Jornal Nacional noticiou há poucos meses que a calota polar do Norte estará totalmente degelada em meados de 2012,
segundo conclusões de renomados cientistas. Depois do ano 2000 algumas nações têm sofrido tsunamis e terremotos cada vez mais assustadores, dizimando dezenas de milhares de vítimas. A média global anterior para terremotos acima de 9.0 pontos na escala de Richter era de um por década, e nos últimos dez anos nós já tivemos cinco tremores acima dessa magnitude, sendo dois no espaço de um ano, o do Chile e o do Japão, mais recentemente. Os avisos aí estão: o homem terrestre precisa mudar interiormente, e um grande apelo à sua espiritualização ouve-se por toda parte. Continuemos a confiar em Deus e em Jesus, Nosso Senhor, que não nos desamparará!”, finaliza.”
Irmandade dos Anônimos
Luiz Guilherme Marques
(médium)
“No Jornal Folha Espírita de Maio de 2011 (nº439), sob autoria de Marlene Nobre, foi publicada a entrevista feita em 1986 com Chico Xavier por Geraldo Lemos Neto, fundador da casa de Chico Xavier em Pedro Leopoldo (MG), onde Chico faz revelações a respeito do futuro de nosso planeta. Será mera coincidência ou o caminho que nos esta sendo ensinado faz parte deste processo? Eu os convido a leitura.
“ O tema da transformação da Terra de mundo de expiação e provas para mundo de regeneração, levantado pelo próprio codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, sempre interessou e intrigou Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier, de Pedro Leopoldo (MG).
Em 1984 Lemos Neto casou-se com Eliana, irmã de Vivaldo da Cunha Borges, que morava com Chico Xavier desde 1968 e diagramava todos os seus livros. A partir de então, passou a desfrutar de uma intimidade maior com Chico em Uberaba, visitando-o com mais frequência e hospedando-se em sua residência. “Posso dizer que essa época foi para meu coração um verdadeiro tesouro dos céus. Recordo-me até hoje daqueles anos de convivência amorosa e instrutiva na companhia do sábio médium e amigo com profunda gratidão a Deus, que me permitiu semelhante concessão por acréscimo de Sua Misericórdia Infinita. Assim, tive a felicidade de conviver na intimidade com Chico Xavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a dentro, sobre variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente sobre
esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do Evangelho de Jesus”, recorda.
Um desses temas, como lembra Lemos Neto, foi em relação ao Apocalipse, do Novo Testamento. “Sempre me assombrei com o tema, relatando a Chico Xavier minha dificuldade de entender o livro sagrado escrito pela mediunidade de João Evangelista. Desde então, em nossos colóquios, Chico Xavier tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora sobre o assunto, pontuando esse ou aquele versículo e fazendo-me compreender, aos poucos, o momento de transição pelo qual passa o nosso orbe planetário, a caminho da regeneração”, afirma. Foi em uma dessas conversas habituais, lembrando o livro de sua psicografia, Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, escrito pelo espírito Humberto de Campos, que Lemos Neto externou ao médium sua dúvida quanto ao título do livro, uma vez que ainda naquela ocasião, em meados da década de 80, o Brasil vivia às voltas com a hiperinflação, a miséria, a fome, as grandes disparidades sociais, o descontrole político e econômico, sem falar nos escândalos de corrupção e no atraso cultural.
“Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa do Chico me respondendo: ‘Ora, Geraldinho, você está querendo privilégios para a Pátria do Evangelho, quando o fundador do Evangelho, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de doentes e necessitados de toda ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes e perseguições para ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos mais próximos e morrer crucificado entre dois ladrões? Não nos esqueçamos de que o fundador do Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia
haveremos de ressuscitar das cinzas de nosso próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro a imortalidade gloriosa!’”, esclareceu.
Sobre essas e outras revelações feitas a ele por Chico Xavier sobre fatos relacionados ao ano em que se dará a grande transformação do nosso planeta, Lemos Neto fala mais abaixo:
Olhar Espírita – No livro A Caminho da Luz, nosso benfeitor Emmanuel já havia previsto que no século XX haveria mais uma reunião dos Espíritos Puros e Eleitos do Senhor, a fim de decidirem quanto aos destinos da Terra. A reunião aconteceu e a ela compareceram Chico e Emmanuel – os missionários que trabalham abnegadamente, por séculos a fio, em favor da renovação humana. Quais os resultados dessa reunião?
Geraldo Lemos Neto – Na sequência da nossa conversa, perguntei ao Chico o que ele queria exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil. Estaria ele a prever o futuro de nossa nação e do mundo? Chico pensou um pouco, como se estivesse vislumbrando cenas distantes e, depois de algum tempo, retornou para dizer-nos:
“Você se lembra, Geraldinho, do livro de Emmanuel A Caminho da Luz? Nas páginas finais da narrativa de nosso benfeitor, no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo e as Grandes Transições? Nele, Emmanuel afirmara que os espíritos abnegados e esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para, enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo. Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou informado que essa
reunião de fato já ocorreu. Ela se deu quando o homem finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar. O homem, por seu próprio esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a Lua, fato que se materializou em 20 de julho de 1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar sobre o futuro de nosso planeta. O que posso lhe dizer, Geraldinho, é que depois de muitos diálogos e debates entre eles foram dadas diversas sugestões e, ao final do celeste conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última chance à comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização no planeta Terra. Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem ao final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus, para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral. O curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos e no Apocalipse exatamente este período atual, em que estamos vivendo, como a undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a chamada última hora.”
FE – Como você reagiu diante da descrição do que acontecera nessa reunião nas Altas Esferas?
Geraldinho – Extremamente curioso com o desenrolar do relato de Chico Xavier, perguntei-lhe sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele me respondeu: “Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente
na comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período. Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre. Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face da Terra deveria evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial. Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bom convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração. Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas e cultas!”.
FE – Quais são os acontecimentos que podemos prever com essas revelações para a Terra?
Geraldinho – Perguntei, então, ao Chico a que avanços ele se referia e ele me respondeu: “Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem social, como a solução para a pobreza e a fome que estarão extintas; teremos a descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela manipulação genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá amplo e total acesso à informação e à cultura, que se fará mais generalizada; também os nossos irmãos de outros planetas mais evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para se nos apresentarem abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até então
inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento científico; haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o contato com as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim estaríamos diante de um mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa fase de espiritualização e beleza para os destinos de nosso planeta.”
Foi então que, fazendo as vezes de advogado do diabo, perguntei a ele: Chico, até agora você tem me falado apenas da melhor hipótese, que é esta em que a humanidade terrestre permaneceria em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se acontecer o caso das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear? “Ah! Geraldinho, caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência. O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis) consequentes; veríamos a explosão de vulcões há muito extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os polos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.”
Geraldinho – O que aconteceria especificamente com o Brasil?
No que Chico respondeu: “em todas as duas situações, o Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização planetária. Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural, política e econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos o celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande fonte energética com o descobrimento de enormes reservas petrolíferas que farão da Petrobras uma das maiores empresas do mundo”.
E prosseguiu Chico: “O Brasil crescerá a passos largos e ocupará importante papel no cenário global, isso terá como consequência a elevação da cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações também. Agora, caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então para o Hemisfério Sul, onde se situa o Brasil, que então seria chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do Evangelho, exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual perante os povos migrantes. A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas e morais, porque seria necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos”.
FE – Segundo Chico Xavier, esses fluxos migratórios seriam pacíficos?
Geraldinho Infelizmente não. Segundo Chico me revelou, o que restasse da ONU acabaria por decidir a invasão das nações do Hemisfério Sul, incluindo-se aí obviamente o Brasil e o restante da América do Sul, a Austrália e o sul
da África, a fim de que nossas nações fossem ocupadas militarmente e divididas entre os sobreviventes do holocausto no Hemisfério Norte. Aí é que nós, brasileiros, iríamos ser chamados a exemplificar a verdadeira fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos do Norte, embora invasores a “mano militare”, não deixariam de estar sobrecarregados e aflitos com as consequências nefastas da guerra e das hecatombes telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados nossos irmãos do caminho, necessitados de apoio e arrimo, compreensão e amor.
Neste ponto da conversa, Chico fez uma pausa na narrativa e completou: “Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e dividido em quatro nações distintas. Somente uma quarta parte de nosso território permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste somados a Goiás e ao Distrito Federal. Os norte-americanos, canadenses e mexicanos ocuparão os Estados da Região Norte do País, em sintonia com a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar os Estados da Região Sul do Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os asiáticos, notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o Paraguai, a Bolívia e o Peru. E, por fim, os Estados do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos e povos eslavos. Nós não podemos nos esquecer de que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência espiritual e somos forçados a reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores. Vejamos, por exemplo: os norte-americanos podem nos ensinar o respeito às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho. Os europeus, de uma forma geral, poderão nos trazer o amor à filosofia, à música erudita, à educação, à história e à cultura. Os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina,
à honra, aos anciãos e às tradições milenares. E, então, por fim, nós brasileiros, ofertaremos a eles, nossos irmãos na carne, os mais altos valores de espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos no coração fraterno e amigo de nossa gente simples e humilde, essa gente boa que reencarnou na grande nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a fé na Vida Superior, testemunhando a continuidade da vida além-túmulo e o exercício sereno e nobre da mediunidade com Jesus”.
FE – O Brasil, embora sofrendo o impacto moral dessa ocupação estrangeira, estaria imune aos movimentos telúricos da Terra?
Geraldinho – Infelizmente, não. Segundo Chico Xavier, o Brasil não terá privilégios e sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis, notadamente nas zonas costeiras. Acontece que, de acordo com o médium, o impacto por aqui será bem menor se comparado com o que sobrevirá no Hemisfério Norte do planeta.
FE – Por tudo que se depreende da fala de Chico Xavier, você também crê que a ida do homem à Lua, em julho de 1969, tenha precipitado de certa forma a preocupação com as conquistas científicas dos humanos, que poderiam colocar em risco o equilíbrio do Sistema Solar?
Geraldinho – Sim, creio que a revelação de Chico Xavier a respeito traz, nas entrelinhas, essa preocupação celeste quanto às possíveis interferências dos humanos terráqueos nos destinos do equilíbrio planetário em nosso Sistema Solar. Pelo que Chico Xavier falou, alguns dos seres angélicos de outros orbes planetários não estariam dispostos a nos dar mais este prazo de 50 anos, que vencerá daqui a apenas oito anos, temerosos talvez de nossas nefastas e perniciosas influências. Essa última hora bem que poderia ser por nós considerada como a última bênção misericordiosa de Jesus Cristo em nosso favor, uma vez que, pela explicação de Chico Xavier, foi
ele, Nosso Senhor, quem advogou em favor de nossa causa, ainda uma vez mais.
FE – A reunião da comunidade celeste teria decidido algo mais, segundo a exposição de Chico Xavier?
Geraldinho – Sim. Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida Maior foi a que determinou que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, os espíritos empedernidos no mal e na ignorância não mais receberiam a permissão para reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data, equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos espíritos mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e nações. Insere-se dentro dessa programação de ordem superior a própria reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a variados amigos mais próximos, exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel, reencarnado aqui no coração do Brasil, haverá de desempenhar significativo papel na evolução espiritual de nosso Orbe.
Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para poderem purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores. Chico Xavier tinha conhecimento desses mundos para onde os espíritos renitentes estariam sendo degredados. Segundo ele, o maior desses planetas se chamaria Kírom ou Quírom.
FE – Praticamente só nos restam oito anos pela frente. Emmanuel fala na entrevista da década de 1950, já
publicada nestas páginas, que é urgente a transformação moral da humanidade. Qual deve ser a nossa conduta frente a revelações tão assustadoras e ao conselho do mentor?
Geraldinho – Então, caríssima Marlene, a última hora está de fato aí demonstrada. Basta termos “olhos de ver e ouvidos de ouvir”, segundo a assertiva de Jesus. É a nossa última chance, é a última hora… Não há mais tempo para o materialismo. Não há mais tempo para ilusões ou enganos imediatistas. Ou seguiremos com a Luz que efetivamente buscarmos, ou nos afundaremos nas sombras de nossa própria ignorância. Que será de nós? A resposta está em nosso livre-arbítrio, individual e coletivo. É a nossa escolha de hoje que vai gerar o nosso destino. Poderemos optar pelo melhor caminho, o da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração chegará para nós de forma brilhante a partir de 2019; ou poderemos simplesmente escolher o caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz, teremos um longo período de reconstrução que poderá durar mais de mil anos, segundo Chico Xavier. Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que deste período de 50 anos já se passaram 42 anos em que as nações mais desenvolvidas e responsáveis do planeta conseguiram se suportar umas às outras sem se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. Essa era a pré-condição imposta por Jesus. Até aqui seguimos bem, embora entre trancos e barrancos. Faltam-nos hoje apenas o percurso da última milha, os últimos oito anos deste período de exceção e misericórdia do Altíssimo. Oxalá prossigamos na melhor companhia!
Como poderemos facilmente concluir, tudo dependerá, em última análise, de nossas próprias escolhas, enquanto entidades individuais ou coletivas, para nosso progresso e ascensão espiritual. É o “A cada um será dado segundo as suas próprias obras!” que o Cristo nos ensinou.
Não estamos entregues à fatalidade nem predeterminados ao sofrimento. Estamos diante de uma encruzilhada do destino coletivo que nos une à nossa casa planetária, aqui na Terra. Temos diante de nós dois caminhos a seguir. O caminho do amor e da sabedoria nos levará a mais rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho do ódio e da ignorância acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na reconstrução material e espiritual de nossas coletividades. Tudo virá de acordo com nossas escolhas de agora, individuais e coletivas. Oremos muito para que os Benfeitores da Vida Maior continuem a nos ajudar e incentivar a seguir pelo Caminho da Verdade e da Vida. O próprio espírito Emmanuel, através de Chico Xavier, respondendo a uma entrevista já publicada em livro nos diz que as profecias são reveladas aos homens para não serem cumpridas. São na realidade um grande aviso espiritual para que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese do pior caminho.”
Previsões já concretizadas
Algumas das previsões de Chico Xavier já se concretizaram. Depois de 1969, o Brasil começou um grande surto desenvolvimentista, vindo depois a democratizar-se sem traumas sangrentos, fazendo a transição de forma pacífica e ordenada. A Europa, antes dividida em nações antagônicas, passou a considerar a possibilidade de uma união mais ampla, acabando por consolidar a efetiva existência da União Europeia como um mercado comum econômica e politicamente falando, chegando, inclusive, a lançar uma moeda única, em substituição às antigas, que é o Euro de hoje. Depois de 1969, a Guerra Fria arrefeceu-se; caiu a cortina de ferro da Europa Oriental; derrubou-se o Muro de Berlim; ruiu a antiga URSS como resultado da Perestroika para o surgimento de uma nova Rússia mais livre, juntamente a outras novas nações associadas. O grande surto
desenvolvimentista da China e dos países chamados tigres asiáticos certamente vem colaborando para a união e maior interação entre povos distantes.
O Brasil abriu-se também para o mundo, estabilizou sua economia, lançou uma moeda forte, o Real, cresceu economicamente e descobriu vastas reservas petrolíferas, tornando-se uma nação mais importante no cenário internacional, assumindo novas responsabilidades no progresso das nações. Hoje o mundo está muito mais consciente das responsabilidades ambientais, e grandes movimentos globais nesse sentido já surgiram como o Protocolo de Kyoto. As ciências avançam a passos largos, e os cientistas decodificaram o DNA humano com inegáveis benefícios para o combate às doenças do corpo físico. As telecomunicações estreitaram os laços entre os seres e as nações, com a telefonia celular ao alcance de toda a gente e a internet de banda larga acelerando o acesso ao conhecimento geral e à liberdade de pensamento. Grandes movimentos coletivos hoje forçam governantes tirânicos a ceder espaço às novas democracias. Tudo isso fora previsto por Chico Xavier, em meados da década de 80, muito antes de efetivamente vir a acontecer.
“Tudo se encaixa como sendo parte de um retrato mais amplo do trabalho dos benfeitores espirituais da Vida Maior em favor da paz e da concórdia, do desenvolvimento e da cultura em escala global. Os emissários do Cristo estão agindo em nosso favor e, por isso mesmo, não podemos perder a fé na continuidade desse auxílio”, afirma Lemos Neto. “Isso tudo sem mencionarmos os grandes avisos que a própria Terra está nos dando. O aquecimento global é um fato. O Jornal Nacional noticiou há poucos meses que a calota polar do Norte estará totalmente degelada em meados de 2012,
segundo conclusões de renomados cientistas. Depois do ano 2000 algumas nações têm sofrido tsunamis e terremotos cada vez mais assustadores, dizimando dezenas de milhares de vítimas. A média global anterior para terremotos acima de 9.0 pontos na escala de Richter era de um por década, e nos últimos dez anos nós já tivemos cinco tremores acima dessa magnitude, sendo dois no espaço de um ano, o do Chile e o do Japão, mais recentemente. Os avisos aí estão: o homem terrestre precisa mudar interiormente, e um grande apelo à sua espiritualização ouve-se por toda parte. Continuemos a confiar em Deus e em Jesus, Nosso Senhor, que não nos desamparará!”, finaliza.”
Irmandade dos Anônimos
Luiz Guilherme Marques
(médium)
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